quinta-feira, 10 de abril de 2008

Soneto para meu colega Arthur.


Este texto é dedicado a um colega meu, Arthur Brandão, que se matou recentemente. Não o conheci pessoalmente- só via orkut- mas queria deixar um pequeno poema em homenagem a ele. Este poema não tem pretensão de ser uma obra de qualidade acadêmica, mas é a forma que encontrei de expressar-me o que eu sinto neste momento.



Soneto para meu colega Arthur

Era um escuro dia;
Uma flor murchou;
Um aroma desabrochou;
Uma vida se dissipou;

É ele! A mais fina flor capixaba;
Iluminava-nos como um girassol;
Embelezava-nos como uma rosa;
Mas sem nos avisar, ele partiu;

Quisera eu, partilhar de sua sina;
Carregar um pouco de seu lamento;
Para restarmos juntos, nesta vida;

De sua vida, sobrou uma história;
De sua obra, uma desesperança;
De seu legado, restou a lembrança.

Fernando Vilela.

2 comentários:

Unknown disse...

Adorei sua poesia...e ainda mais o gesto nobre e gentil.Parabens amigo

Éverton Vidal Azevedo disse...

Caramba! Forte mano. E que triste isso.
A proósito Digao,onde é que o Vilela publica os textos dele?